O que é otimização de custos da nuvem? Estratégias e boas práticas

Kevin Bogusch | Analista Sênior de Inteligência Competitiva da Oracle | 22 de janeiro de 2024

Qualquer pessoa que possua uma casa está familiarizada com o desafio de mantê-la limpa. No início, o ambiente é organizado, você tem um espaço aparentemente ilimitado de armazenamento, uma bancada de trabalho e talvez até alguns aparelhos de academia. Mas, logo aparecem algumas caixas aqui, outras ali, e aquela área se torna um labirinto um tanto caótico com pouco espaço para se locomover, muito menos para estacionar um carro.

A computação em nuvem pode apresentar o mesmo desafio. À medida que as empresas aproveitam a escalabilidade e a flexibilidade da nuvem para provisionar servidores e instâncias de computação em questão de minutos, os ambientes de nuvem podem rapidamente ficar lotados de recursos não utilizados ou subutilizados, adicionando complexidade desnecessária e consumindo os orçamentos de TI. Afinal, embora a computação em nuvem ofereça aos clientes o benefício de pagar apenas pelos recursos de nuvem que escolherem, os provedores de serviços em nuvem (CSPs) ainda podem cobrar dos clientes, independentemente de eles usarem esses recursos ou não.

É aí que entra a otimização dos custos da nuvem. O objetivo é tornar os ambientes de nuvem mais eficientes e menos complexos e, consequentemente, mais econômicos. Este artigo analisa como esse processo funciona, pois pode ser difícil de implementá-lo, e quais melhores práticas devem ser seguidas para otimizar os custos da nuvem com sucesso.

O que é otimização de custos da nuvem?

A otimização do custo da nuvem é o processo de redução dos custos gerais dos serviços de computação em nuvem, mantendo ou melhorando o desempenho. O objetivo é alinhar os custos com as necessidades reais sem comprometer a qualidade ou o desempenho do serviço, normalmente limitando despesas como recursos provisionados em excesso, instâncias não utilizadas ou arquitetura ineficiente. Reduzir os custos e oferecer os recursos de nuvem adequados, mantendo o desempenho máximo, impulsionando o crescimento e garantindo a conformidade e a segurança dos dados é um ato de equilíbrio.

A otimização do custo da nuvem também é um processo dinâmico, pois os requisitos de carga de trabalho da nuvem evoluem constantemente, assim como os preços e as opções de serviço da nuvem. Como resultado, ela exige métricas detalhadas, análises e ferramentas automatizadas.

Em geral, a otimização do custo da nuvem envolve duas iniciativas principais.

  • Aquisição inteligente de serviços em nuvem: um dos benefícios da computação em nuvem é que ela permite que os funcionários autorizados comprem serviços em nuvem rapidamente para atender à demanda. No entanto, apesar de ter as melhores intenções, as equipes de TI podem, inadvertidamente, se inscrever em mais recursos que o necessário. É por isso que políticas sólidas de governança para compras na nuvem devem ser implementadas para ajudar a garantir que as empresas obtenham o máximo valor de seus investimentos na nuvem. A governança envolve a definição de orçamentos claros e a revisão das informações de faturamento; o aproveitamento de oportunidades de economia de custos, como descontos para compras em volume e pagamento antecipado; além do monitoramento de anomalias de custos para identificar e tratar de picos inesperados ou ineficiências.
  • Otimização da capacidade da nuvem: às vezes, a facilidade e a velocidade com que as equipes de TI podem adquirir e provisionar recursos de nuvem podem ter consequências onerosas e inesperadas. Se, por exemplo, as empresas não tiverem visibilidade do uso dos recursos, elas podem involuntariamente provisionar recursos na nuvem em excesso, comprando mais capacidade de servidor ou armazenamento que o necessário, gerando capacidade ociosa ou não utilizada. As equipes também podem se esquecer de desativar recursos que se tornaram desnecessários. Isso pode ser controlado ao monitorar continuamente o uso com ferramentas de automação e monitoramento da nuvem e ao conduzir análises de otimização regularmente. Esse processo, conhecido como "rightsizing", ou dimensionamento sob demanda, ajuda a garantir que os recursos de nuvem mais econômicos sejam alocados para cada carga de trabalho ou aplicação. Além disso, as empresas devem monitorar se há assinaturas de software em nuvem não utilizadas, o que também pode gerar custos desnecessários.

Principais conclusões

  • Um benefício fundamental da computação em nuvem é a possibilidade de adicionar servidores, armazenamento e capacidade de rede de forma rápida e fácil para atender às demandas de uso.
  • Os preços da nuvem têm se tornado cada vez mais complicados, o que pode fazer com que as empresas gastem inadvertidamente a mais com recursos desnecessários.
  • A otimização de custos da nuvem ajuda as empresas a controlar os gastos relacionados e a melhorar o orçamento, a previsão e o desempenho de TI.
  • As melhores práticas para a otimização dos custos da nuvem incluem a definição de orçamentos rigorosos e o uso de ferramentas automatizadas para identificar e ajustar os recursos da nuvem no momento.

Explicando a otimização de custos da nuvem

Nos primórdios da computação em nuvem, as empresas aproveitaram avidamente a escalabilidade, a flexibilidade e a facilidade de provisionamento, muitas vezes sem entender muito bem os custos associados. No entanto, com o aumento da adoção da nuvem, os modelos de preços e serviços se tornaram mais complexos, resultando em recursos de nuvem subutilizados e custos não previstos para muitas empresas.

E assim surgiu a otimização de custos da nuvem. As primeiras tentativas de otimização de custos da nuvem envolviam o monitoramento manual do uso e o ajuste da alocação de recursos, mas seu crescimento contínuo tornou esse processo um desafio. Por exemplo, os provedores de nuvem começaram a oferecer opções quase ilimitadas de tamanhos de instância para cargas de trabalho. Além do tamanho do servidor, as equipes de TI tiveram que selecionar opções de memória, bancos de dados, poder de computação, gráficos, capacidade de armazenamento e velocidade de transferência de dados, entre outras variáveis. Com tantos aspectos a serem considerados, a escolha da instância do tamanho correto para as cargas de trabalho se tornou difícil, e muitas empresas acabaram adquirindo inadvertidamente uma capacidade maior do que o necessário.

Para ajudar os clientes a evitar esses gastos, os provedores de nuvem começaram a oferecer ferramentas abrangentes de gerenciamento de custos, que fornecem insights sobre o uso de recursos, detalhamento de custos e recomendações para otimização. Além dessas ferramentas, muitas empresas desenvolveram estratégias e melhores práticas para maximizar os investimentos na nuvem. Isso inclui o uso da automação para aumentar e diminuir os recursos conforme necessário, identificando oportunidades de desconto com provedores de nuvem e continuamente monitorando e ajustando seus serviços de nuvem ativos.

Muitas empresas também adotaram uma abordagem estruturada para a otimização dos custos da nuvem, designando membros dedicados da equipe para supervisionar o processo. Essa responsabilidade pode abranger várias funções relacionadas à nuvem, incluindo arquitetos, gerentes de operações, analistas financeiros e engenheiros de custos. Outro cenário frequente são empresas que criam um conselho de governança de nuvem com vários stakeholders. Também chamada de operações financeiras ou FinOps, essa equipe é encarregada de desenvolver e implementar as melhores práticas de gerenciamento de custos, manutenção, desativação em massa de recursos não utilizados e outros procedimentos de corte de custos.

Por que a otimização de custos da nuvem é tão importante?

O controle de custos é obviamente um dos principais objetivos da otimização de custos da nuvem, mas não é o único motivo que torna esse processo tão importante. A otimização também aborda os desafios da otimização do desempenho e da segurança da nuvem, entre outros benefícios.

Veja os motivos mais importantes para implementar uma estratégia de otimização de custos na nuvem.

  • Maior economia: as estimativas de gastos desperdiçados com a nuvem variam de preocupantes a absolutamente alarmantes. Em uma pesquisa da Flexera de 2023 com tomadores de decisões globais de nuvem, foi relatada uma estimativa de desperdício de 28% dos gastos com nuvem pública. O foco nas melhores práticas e políticas de otimização de custos da nuvem ajuda a criar uma cultura de conscientização de custos, ensinando as equipes a considerar o retorno de qualquer gasto com a nuvem. Isso permite que as empresas baseiem as futuras decisões de compra de nuvem em dados sólidos, em vez de palpites. De acordo com a McKinsey Digital, os resultados da otimização dos custos da nuvem podem ser significativos, permitindo que os líderes de tecnologia "cortem rapidamente de 15 a 25% dos custos de seus programas de nuvem e preservem os recursos de geração de valor ao mesmo tempo".
  • Eficiência aprimorada: recursos subutilizados ou ociosos, falta de otimização de aplicações e recursos de nuvem gerenciados de forma ineficiente podem aumentar significativamente os custos das operações de nuvem. Por exemplo, uma empresa de comércio eletrônico pode pagar uma taxa mensal fixa para executar várias cargas máximas de servidor 24 horas por dia, 7 dias por semana, durante a temporada de compras. No entanto, fora do horário de pico, esses servidores podem funcionar com 10% da capacidade, o que significa que 90% dos gastos da empresa serão desperdiçados. As ferramentas de dimensionamento automático e sob demanda podem ajudar as empresas a identificar e combinar recursos subutilizados ou superprovisionados para reduzir os custos e aumentar o desempenho das aplicações. Dessa forma, essa economia de custos poderá ser realocada para outras partes da empresa que proporcionam maior ROI.
  • Orçamento mais inteligente: as estratégias de otimização de custos na nuvem e o orçamento têm uma relação mutuamente benéfica. O desenvolvimento e a comunicação de orçamentos detalhados para a nuvem ajudam a manter o controle de custos. Da mesma forma, as estratégias de otimização de custos da nuvem ajudam as empresas a prever os gastos futuros com a nuvem e a gerenciar os orçamentos com mais eficiência por meio da análise do histórico de uso e da visibilidade aprimorada dos custos. As ferramentas de monitoramento e geração de relatórios de custos podem fornecer insights sobre o uso de recursos, discrepâncias nos custos e como diferentes serviços ou cargas de trabalho contribuem para os gastos gerais com a nuvem. Isso cria uma linha de base mais precisa para elaborar orçamentos e previsões.
  • Desempenho aprimorado: a otimização de custos da nuvem também afeta significativamente o desempenho das aplicações. Como observado anteriormente, os CSPs oferecem opções aparentemente ilimitadas para que os clientes configurem instâncias de nuvem, o que muitas vezes leva as empresas a comprar mais serviços do que o necessário. O resultado da otimização do custo da nuvem é uma melhor compreensão dos requisitos específicos de diferentes cargas de trabalho. O processo fornece às empresas métricas operacionais que as ajudam a selecionar com mais precisão os limites de desempenho para cada carga de trabalho, o que pode melhorar o tempo de processamento e a experiência dos usuários.
  • Riscos de segurança reduzidos: a otimização dos custos da nuvem não é o componente mais importante de um programa abrangente de segurança na nuvem, mas certamente pode trazer benefícios. Por exemplo, ao combinar ou eliminar recursos superprovisionados e subutilizados, as empresas podem reduzir as superfícies de ataque. Além disso, a maior visibilidade, resultado do monitoramento do uso da nuvem, pode ajudar as empresas a identificar possíveis ameaças à segurança. As ferramentas de otimização de custos da nuvem, como o dimensionamento automático ou a infraestrutura como código (IaC), que automatiza o provisionamento da nuvem, também podem ajudar a aplicar os controles de segurança de forma consistente e reduzir o risco de configurações incorretas.
  • Continuidade dos negócios aprimorada: a otimização dos custos da nuvem incentiva as empresas a distribuir recursos em várias regiões de disponibilidade para aumentar a resiliência. Esse processo pode ajudar a melhorar a continuidade dos negócios, reduzindo o risco de tempo de inatividade e o impacto das interrupções. No caso de uma interrupção, as ferramentas de otimização de custos da nuvem para IaC, por exemplo, podem acelerar a implantação e o teste de infraestrutura e aplicações para que as empresas voltem a operar rapidamente.
  • Maior sustentabilidade: em geral, grande parte do que gera o desperdício promove a sustentabilidade. Ao reduzir os serviços de nuvem e combinar recursos subutilizados, as empresas podem alocar os recursos com mais eficiência, o que pode ajudar a minimizar o consumo de energia e reduzir a pegada de carbono.

Por que é tão difícil controlar os custos da nuvem?

Manter os custos da nuvem sob controle pode parecer um esforço em vão. Isso porque muitos dos benefícios da nuvem, como o autoatendimento e os recursos ilimitadamente escaláveis, podem ser uma faca de dois gumes se não forem gerenciados adequadamente. Os modelos complexos de precificação da nuvem geralmente são a raiz do problema.

Por exemplo, o preço do software como serviço (SaaS) geralmente se baseia no número de assinaturas de nuvem que uma empresa adquire, exigindo que as empresas monitorem cuidadosamente as assinaturas para garantir que não permaneçam inutilizadas. Enquanto isso, os modelos de infraestrutura como serviço (IaaS) geralmente se baseiam na capacidade de computação, rede e armazenamento que a empresa reserva mensalmente na plataforma de um CSP, aumentando ainda mais a complexidade.

Em um ambiente de nuvem descentralizado, as equipes de TI podem se deparar com uma nova capacidade de tomar decisões imediatas sobre novos recursos na nuvem. À medida que mais equipes de uma organização obtêm os benefícios desse recurso, os custos podem aumentar rapidamente, principalmente se não houver controle para identificar se novos recursos são necessários e nem por quanto tempo. Os recursos de dimensionamento automático oferecidos por alguns provedores de nuvem podem ajudar a controlar os custos, mas não são a solução de todos os problemas. As empresas ainda precisam estabelecer políticas claras de dimensionamento automático que especifiquem os acionadores de dimensionamento com base em métricas de desempenho, e definir limites mínimos e máximos de dimensionamento.

A complexidade do faturamento da nuvem também pode agravar os desafios da otimização dos custos da nuvem. O problema: todas essas opções de configuração podem ter o próprio modelo de preço. Como resultado, a fatura média da nuvem contém centenas, senão milhares, de linhas de dados. À medida que os CSPs adicionam novos recursos e estruturas de preços, a complexidade aumenta ainda mais. Isso acontece com empresas que usam vários CSPs, cada um com sua própria terminologia de faturamento. Na maioria dos casos, um profissional de finanças é responsável pela tarefa de entender e alocar cada linha da conta de nuvem, mesmo sem ter o treinamento ou a experiência para interpretar as cobranças. Como resultado, provavelmente não conseguirá orientar as equipes de TI a otimizar os gastos.

Conceitos básicos da otimização de custos da nuvem

A otimização dos custos da nuvem é uma prática diária. Ao contrário da contabilidade, por exemplo, em que os requisitos de relatórios mensais ou trimestrais determinam quando as empresas devem aumentar as atividades para cumprir os prazos estabelecidos, a otimização de custos na nuvem é proativa e constante. A inovação contínua da nuvem e a mudança de prioridades organizacionais tornam a atenção aos detalhes fundamental para a otimização dos custos da nuvem. Tendo isso em mente, quanto mais cedo as empresas puderem criar um grupo permanente de diversas partes interessadas na nuvem para supervisionar os custos e as políticas relacionados, mais fácil será o controle contínuo dos custos.

8 estratégias e práticas recomendadas de otimização de custos da nuvem

É fundamental estabelecer políticas claras de compra e implementação de recursos de nuvem para implementar as melhores práticas de otimização de custos da nuvem. Quando essas políticas estiverem em vigor, as empresas poderão incorporá-las aos fluxos de trabalho na nuvem, automatizando o processo de descoberta em tempo real e resposta em tempo hábil.

As oito melhores práticas a seguir podem ajudá-las a estabelecer uma disciplina de custos para os gastos com a nuvem:

Oito melhores práticas podem ajudar as empresas a estabelecer uma disciplina de custos para gastos com a nuvem
A aplicação de melhores práticas, como a revisão do faturamento, a definição de orçamentos, a identificação de recursos não utilizados ou o aproveitamento de descontos, pode ajudar as empresas a estabelecer uma disciplina de custos nos gastos com a nuvem.
  1. Revise as informações de preços e faturamento em busca de anomalias: a interpretação da fatura de nuvem de um CSP, muitas vezes extensa e detalhada, se torna mais fácil quando as empresas dedicam tempo para se concentrar em áreas específicas cujos gastos são elevados. Por exemplo, é importante ter uma compreensão total das cobranças de computação, armazenamento e serviços gerenciados de valor agregado, como serviços de banco de dados, pois eles tendem a compor a maior parte dos custos da nuvem.

    A maioria dos CSPs oferece ferramentas de gerenciamento de custos que podem identificar tendências, anomalias e fatores de custos antes que os gastos dos clientes saiam do controle. Além disso, inovações recentes no gerenciamento de custos da nuvem incorporaram o machine learning para detectar padrões incomuns no uso e nos custos da nuvem. As ferramentas de mapeamento de calor visualizam as flutuações da demanda, o que pode ajudar as empresas a determinar quando encerrar os serviços de nuvem para economizar. A maioria das ferramentas de gerenciamento de custos também permite que os clientes configurem alertas para notificá-los quando os custos ou o uso excederem os limites predefinidos.

    Além disso, as empresas podem aproveitar as estratégias de marcação para gerenciar as despesas. Os CSPs permitem que os clientes marquem itens nas faturas de nuvem – por departamento ou projeto, por exemplo – para ajudar a segmentar os custos em categorias personalizadas e avaliar o ROI de investimentos específicos na nuvem.

  2. Defina orçamentos: depois que as empresas entenderem os padrões de uso e faturamento da nuvem, elas poderão fazer um orçamento mais fácil para gastos futuros e evitar custos inesperados. Ao contrário dos gastos com TI on-premises, que exigem investimentos iniciais altos e por vezes desconhecidos, os gastos com a nuvem envolvem assinaturas mensais com taxas baseadas no uso que podem variar mensalmente. Por esse motivo, as empresas precisam implementar políticas de governança que alinhem os custos e o desempenho de TI sem limitar a agilidade que a computação em nuvem oferece. Isso requer uma extensa colaboração entre finanças e TI. Portanto, as empresas devem considerar a inclusão de membros da equipe de TI, como desenvolvedores, operadores de sistemas e profissionais de segurança, nas discussões sobre orçamento da nuvem.

  3. Aproveite o design nativo da nuvem: as empresas têm várias opções ao considerar a mudança para a nuvem. A migração de ambientes on-premises para a nuvem permite mover rapidamente as aplicações on-premises sem modificações, mas isso traz algumas desvantagens. Como a maioria das aplicações herdadas não foi projetada para a nuvem, as empresas não podem usufruir de alguns dos principais benefícios, como serviços gerenciados para manutenção, aplicação de patches e atualizações. As aplicações herdadas também tendem a usar os recursos da nuvem de forma ineficiente, aumentando os custos da nuvem.

    Por outro lado, as aplicações nativas da nuvem são projetadas já visando a eficiência. Ao projetar ou usar aplicações nativas da nuvem, as empresas podem aproveitar os serviços gerenciados, bem como as ferramentas essenciais de otimização de custos, como o dimensionamento automático. Seguir uma estratégia de desenvolvimento nativo da nuvem, no entanto, pode acarretar custos iniciais adicionais, pois as empresas podem precisar treinar a equipe em uma metodologia de desenvolvimento totalmente nova.

  4. Identifique recursos não utilizados ou ociosos: com tantas opções de instâncias disponíveis, os administradores de nuvem podem, inadvertidamente, optar por uma capacidade de computação acima do necessário. Além disso, os desenvolvedores podem criar facilmente instâncias de computação, balanceadores de carga, volumes de armazenamento e outros recursos de nuvem conforme necessário, mas podem se esquecer de desprovisioná-los ao terminar um projeto. Dependendo dos planos de pagamento, as empresas podem ser cobradas por recursos não utilizados ou ociosos, acarretando custos desnecessários.

    Como prática recomendada, use ferramentas de gerenciamento de nuvem dos CSPs ou de provedores terceirizados para rastrear o uso, identificar recursos ociosos ou subutilizados e encontrar possíveis formas de economizar. Por exemplo, a varejista brasileira de móveis Tok&Stok usa uma ferramenta de monitoramento da Oracle para obter maior autonomia sobre os recursos de nuvem, reduzindo os custos incorridos por servidores ociosos. A ferramenta ajusta automaticamente a capacidade de computação para ser dimensionada de acordo com as demandas das operações e picos diurnos em comparação com as operações noturnas ou de fim de semana. As plataformas de nuvem também podem acionar alertas quando o uso fica abaixo dos níveis predeterminados, e os recursos ociosos e subutilizados podem ser mesclados em menos instâncias para reduzir os custos e aumentar o desempenho das aplicações.

  5. Dimensione os serviços de nuvem: depois de identificar os recursos de nuvem subutilizados, as empresas podem modificar suas cargas de trabalho para aumentar a eficiência de uso, tamanho e custo. O processo de dimensionamento sob demanda envolve a análise de padrões de uso e métricas de desempenho de aplicações e cargas de trabalho, normalmente com ferramentas de gerenciamento de custos da nuvem. Por meio de monitoramento e análise regulares, as empresas podem identificar recursos de nuvem mal gerenciados e realinhá-los às necessidades de cada carga de trabalho. Por exemplo, uma instância otimizada para memória pode acabar executando mais tarefas vinculadas à computação, seja porque foi provisionada em excesso ou porque a finalidade da aplicação mudou com o tempo. Nesse caso, a empresa poderia obter uma grande economia ao redimensionar de acordo com uma instância otimizada para computação.

    As empresas podem acelerar os esforços de redimensionamento com ferramentas de automação, como as tecnologias de dimensionamento automático e IaC, que acionam ações imediatas com base em análises contínuas. A maioria dos CSPs oferece ferramentas de dimensionamento automático que aumentam ou reduzem automaticamente as instâncias de servidor e o armazenamento de um cliente de acordo com os parâmetros predefinidos por ele. Um varejista pode adicionar automaticamente servidores em nuvem para lidar com as cargas de trabalho de pico das compras de fim de ano, por exemplo, e depois reduzir automaticamente quando a demanda diminuir. Esse dimensionamento automático ajuda a garantir que os clientes não paguem por instâncias de servidor não utilizadas. Como outro exemplo, o fornecedor de CRM em nuvem Star CRM usa o dimensionamento automático em seu ambiente da Oracle Cloud Infrastructure (OCI) para se ajustar dinamicamente aos períodos de pico. A empresa paga pela capacidade de computação adicional somente quando precisar usá-la.

    Além disso, o IaC automatiza o provisionamento de servidores com base nas informações do cliente, de modo que as novas instâncias de servidor são otimizadas automaticamente com a quantidade certa de capacidade de computação e armazenamento para suas cargas de trabalho específicas. Isso ajuda as empresas a evitar o desperdício com a configuração incorreta não intencional dos recursos de nuvem.

  6. Procure descontos e planos econômicos: a maioria dos provedores de nuvem oferece descontos para ajudar as empresas a reduzir os gastos com a nuvem, embora nem todas as cargas de trabalho sejam elegíveis. Os três programas de descontos a seguir podem resultar em economias significativas:
  • Instâncias reservadas: as instâncias reservadas (RIs) podem oferecer descontos expressivos se as empresas se comprometerem a usar tipos específicos de instâncias durante um período definido, geralmente de um a três anos. Embora seja improvável que as IRs sejam eficazes para cargas de trabalho imprevisíveis, as empresas podem economizar até 75% em comparação com os preços sob demanda para cargas de trabalho estáveis e previsíveis, como aplicativos de missão crítica que são executados continuamente. Como as IRs geralmente são cobradas com antecedência, as empresas devem ter uma compreensão clara de seus padrões de uso em longo prazo para estabelecer compromissos precisos.

    Os provedores de nuvem também oferecem planos de economia que, como as IRs, são baseados em compromissos pré-pagos para usar os recursos da nuvem ao longo do tempo. Geralmente, os planos econômicos são compromissos com gastos calculados por hora, independentemente do tipo de instância ou região. Os planos econômicos podem oferecer mais flexibilidade do que as IRs, que são essencialmente compromissos com níveis de capacidade e tipos de instância específicos. Como resultado, eles fazem mais sentido para empresas que esperam um determinado valor de gastos com a nuvem, mas cujas necessidades provavelmente mudarão.

  • Instâncias spot: pense nas instâncias spot como leilões de nuvem realizados pelos CSPs para vender o estoque não utilizado. Embora esses recursos de última hora possam representar uma economia significativa – até 90% de desconto no preço sob demanda – eles também têm alguns contras. Os descontos para instâncias spot variam de acordo com a disponibilidade e a demanda. Portanto, não há como prever se ou quando elas ficarão disponíveis ou se uma oferta será aceita. Mesmo que uma empresa seja bem-sucedida na compra de uma instância à vista, geralmente essa instância é limitada. Por exemplo, os CSPs podem interromper instâncias spot se os custos excederem o preço máximo da oferta da empresa ou se a disponibilidade se tornar limitada. Isso faz com que as instâncias pontuais sejam inadequadas para cargas de trabalho essenciais ou sensíveis ao tempo. O ideal é que eles sejam usados para cargas de trabalho não críticas que possam suportar interrupções ou que sejam projetadas para mudar automaticamente para recursos alternativos em um evento como esse, conhecido como "graceful shutdown".

  • Descontos por volume: muitos CSPs oferecem descontos por volume para clientes maiores com base em preços escalonados definidos pelo provedor. É um conceito simples: o preço por unidade diminui à medida que os clientes usam mais de um serviço. Algumas empresas preferem usar vários provedores de nuvem para evitar ficarem presas a um único fornecedor, mas os descontos por volume podem compensar a consolidação cargas de trabalho específicas em um único provedor. Considere, por exemplo, uma empresa que usa três CSPs, gastando US$ 700.000 com um e US$ 200.000 com outros dois. Se um provedor oferecer um desconto por volume para gastos superiores a US$ 1 milhão, a empresa poderá economizar com a consolidação.

  1. Limite as taxas de transferência de dados: os CSPs geralmente cobram dos clientes a migração de dados entre diferentes regiões e zonas de disponibilidade ou entre diferentes serviços nos ecossistemas de nuvem. Para empresas que frequentemente movem ou replicam dados entre regiões ou serviços, as taxas de transferência de dados podem se acumular rapidamente. Os CSPs cobram a entrada de dados (dados que entram na nuvem) e a saída de dados (dados que saem da nuvem), sendo que esta normalmente incorre em custos mais altos. Isso pode ocorrer se a empresa tiver processos ineficientes de recuperação de dados, depender excessivamente da transferência de dados para operações de rotina ou tiver práticas insuficientes de gerenciamento do ciclo de vida dos dados. Outros fatores que afetam as taxas de transferência de dados incluem transferências redundantes – quando equipes independentes migram os mesmos dados – e a falta de compactação e eliminação de duplicação de dados.

  2. Gerencie, organize, comunique e eduque: as ferramentas de gerenciamento de custos e as práticas recomendadas são essenciais para estabelecer um processo de otimização de custos na nuvem que se concentre na comunicação, na colaboração e na educação. A tarefa de criar uma cultura de conscientização de custos em relação aos gastos com a nuvem deve recair sobre uma equipe de FinOps composta por funcionários de TI, finanças e projetos. Juntos, esses recursos devem estabelecer processos, políticas e estruturas para analisar, monitorar e controlar os gastos em toda a organização. A equipe de FinOps deve incentivar ainda mais a comunicação e o alinhamento multifuncional na otimização de custos, reunindo diferentes linhas de negócios para promover o engajamento, a responsabilidade e o conhecimento em toda a empresa.

    A equipe de FinOps é responsável por estabelecer canais de comunicação bidirecionais para compartilhar práticas recomendadas, estratégias e novas ferramentas de gerenciamento de custos, permitindo o feedback de toda a empresa. As empresas também podem considerar a realização de palestras e sessões de treinamento para instruir os stakeholders sobre tópicos cruciais, além de incorporar o treinamento de conscientização sobre os custos da nuvem nos processos de integração.

O que você deve saber antes de migrar para a nuvem

A otimização bem-sucedida dos custos da nuvem não começa depois da implementação da nuvem. Começa antes da migração. À medida que as empresas constroem um caso para migrar para a nuvem – e navegam pelo processo de seleção do provedor –, elas têm uma oportunidade única de estabelecer uma cultura de conscientização de custos.

A formação de uma equipe de FinOps colaborativa é o primeiro passo. Esse grupo deve supervisionar o controle de custos e todas as políticas relacionadas à forma como a tecnologia de nuvem é adquirida e implementada em toda a organização. Veja como a equipe de FinOps pode ter uma vantagem inicial na elaboração de uma estratégia de nuvem econômica.

  • Revise os contratos de nível de serviço (SLAs): os SLAs dos provedores refletem o compromisso deles com diversas variáveis importantes de desempenho dos produtos, incluindo tempo de atividade, métricas de desempenho, tempos de resposta do suporte e disponibilidade de dados. O SLA de um provedor de nuvem deve estar alinhado aos requisitos do cliente. As empresas que precisam de alta disponibilidade para aplicações essenciais, por exemplo, devem confirmar se o provedor escolhido oferece tempo de atividade garantido para atender às suas necessidades.
  • Avalie o custo total de propriedade (TCO): os custos da computação em nuvem vão além das despesas tangíveis, como as taxas de assinatura. Também é necessário levar em conta a ampla gama de intangíveis, como o impacto do tempo de inatividade ou das baixas velocidades de computação na produtividade ou nas vendas potenciais. A análise de TCO contabiliza todos os custos tangíveis e intangíveis da implementação, operação e manutenção de um ambiente de nuvem em um período específico para ajudar as empresas a comparar fornecedores e calcular orçamentos e ROI precisos.
  • Avalie as opções de escalabilidade do provedor: a escalabilidade da nuvem é um dos principais diferenciais. Para obter o máximo de seus investimentos em nuvem, as empresas devem avaliar cuidadosamente as opções que cada CSP oferece. Por exemplo, os provedores de nuvem que oferecem escalonamento automático baseado em demanda e capacidades ajustáveis de computação ou armazenamento, podem ajudar as empresas a garantir que os recursos de nuvem não sejam desperdiçados.
  • Priorize as integrações perfeitas: qualquer novo provedor de nuvem deve se encaixar perfeitamente na arquitetura de TI existente da empresa. Um sistema de CRM (Customer Relationship Management, gerenciamento de relacionamento com o cliente) baseado na nuvem, por exemplo, deve se integrar da forma mais perfeita possível com os dados de clientes existentes ou com outros aplicativos que dependem de dados de CRM. A compatibilidade entre os sistemas pode reduzir os custos e minimizar as interrupções.
  • Entenda as políticas de segurança: a computação em nuvem provou ser tão segura quanto (se não mais) a computação on-premises. No entanto, as empresas devem garantir que os provedores de nuvem atendam aos requisitos de segurança específicos. Diferentes setores podem ter diferentes diretrizes regulatórias e de conformidade, como a Lei de Portabilidade e Responsabilidade de Seguros de Saúde (HIPAA) nos Estados Unidos e o Regulamento Geral de Proteção de Dados (GDPR) da Europa. Para evitar multas, as empresas devem analisar minuciosamente as informações de conformidade de um provedor de nuvem, prestando muita atenção aos protocolos de criptografia, controles de acesso, gerenciamento de vulnerabilidades e medidas de privacidade de dados.
  • Avalie as estratégias de backup e recuperação de desastres: Um CSP com recursos sólidos de backup e recuperação de desastres pode economizar tempo e dinheiro, além de reduzir as chances de frustração para seus clientes em casos de interrupção. Ao avaliar os provedores, considere a frequência de backup e as políticas de retenção de dados. Os provedores de nuvem com recursos de IaC e dimensionamento automático – configurados para provisionar novos servidores e dimensionar recursos de acordo com a necessidade – também podem ajudar os clientes a voltar às operações rapidamente após uma interrupção.
  • Treinar e capacitar funcionários: os investimentos no desenvolvimento de habilidades na nuvem fornecem à equipe de TI e aos funcionários o conhecimento e a capacidade de operar de forma econômica em um ambiente de nuvem. A disponibilização de programas de certificação e aprendizado contínuo também pode ajudar as equipes a se adaptar às inovações da nuvem e às melhores práticas emergentes.

Otimize. Reduza os custos da nuvem com a Oracle.

Além de oferecer modelos flexíveis de preços baseados em assinatura e pagamento conforme o uso, a Oracle Cloud Infrastructure (OCI) apresenta um conjunto de ferramentas de gerenciamento de custos para ajudar a gerenciar e modificar proativamente o uso e os gastos da nuvem, tornando-a uma solução econômica. As ferramentas de gerenciamento de custos da Oracle se concentram nas cinco áreas críticas de otimização de custos da nuvem a seguir:

  • Organização: as ferramentas de organização ajudam as empresas a vincular e gerenciar várias tenancies na OCI para limitar o uso, por exemplo, em caso de consumo excessivo. Elas também oferecem suporte a funções críticas de marcação que permitem às empresas segmentar e alocar custos por projeto, região ou qualquer outra categoria.
  • Relatórios e análises: as empresas podem visualizar e monitorar os gastos com base em parâmetros personalizados e criar relatórios de uso para auditorias ou reconciliação de faturas. A ferramenta de geração de relatórios de custos da Oracle também analisa os itens de linha da fatura com granularidade no nível do recurso.
  • Governança e controle: o modelo de governança da OCI fornece uma estrutura para projetar e aprimorar a segurança da nuvem, abordar a conformidade e reduzir os custos. Após definir os parâmetros, as empresas podem aplicar as políticas com mais facilidade usando ferramentas que estabelecem cotas de consumo, por exemplo.
  • Orçamentação e previsão: as ferramentas da Oracle enfatizam a visibilidade dos custos, permitindo que os clientes definam limites de gastos em toda a empresa, com alertas automáticos quando os usuários estão prestes a atingir os seus limites. A Oracle também oferece uma ferramenta de estimativa de custos para que os clientes em potencial possam avaliar o uso e os custos mensais antes de se comprometerem.
  • Otimização e redução de custos: além de rastrear o uso, as ferramentas de otimização da Oracle identificam proativamente os recursos de nuvem subutilizados, oferecendo recomendações e rapidamente ajustando de acordo com as orientações da empresa. A Oracle também oferece ferramentas de recompensa para os usuários que gerenciam com sucesso os gastos com a nuvem.

A otimização dos custos da nuvem é uma iniciativa tanto cultural quanto técnica, embora as ferramentas de gerenciamento de gastos tenham sempre um papel fundamental. Ao combinar essas ferramentas com políticas claras e estratégias de comunicação eficazes, as empresas podem manter o controle sobre seus gastos com a nuvem e reduzir a probabilidade de exceder o orçamento.

5 ações que os CFOs podem realizar agora para estimular a lucratividade e o crescimento

Descubra táticas revolucionárias, desde impulsionar a transformação com IA até ajustar a estratégia de fusões e aquisições e adotar a liderança colaborativa, para ajudar você a enfrentar os desafios atuais e futuros e alcançar o sucesso.

Perguntas frequentes sobre otimização de custos da nuvem

Quanto custa uma configuração de nuvem?

Os custos de implementação da nuvem podem variar muito com base em diversos fatores, inclusive o tamanho dos armazenamentos de dados da empresa, seus requisitos de computação, o número de aplicações migradas para o ambiente de nuvem e a quantidade de transferência de dados necessária. Normalmente, os custos de implementação da nuvem incluem taxas de configuração de um provedor de serviços em nuvem, além de taxas de assinatura por usuário para aplicações em nuvem, o custo de recursos internos e externos para planejar e gerenciar a implementação, custos de migração de dados e custos de treinamento de funcionários. Dependendo do escopo do projeto, também podem ser necessários recursos adicionais de TI em tempo integral.

Quais são os diferentes tipos de custos relacionados à nuvem?

Além dos custos iniciais de implementação descritos acima, os custos da nuvem incluem taxas mensais para assinaturas e o consumo de recursos da nuvem, como servidor, armazenamento e capacidade de rede. Os provedores de serviços de nuvem podem ter estruturas de preços diferentes, mas, em geral, as empresas são cobradas mensalmente pelo número de servidores usados, pela quantidade de dados armazenados, pelas transferências de dados entre a nuvem e fontes externas, pelos serviços de banco de dados, pelo suporte técnico e por serviços adicionais, como análise ou segurança.

Por que a nuvem é tão cara?

Embora algumas empresas considerem a computação em nuvem cara, muitas outras veem a nuvem como o modelo de computação mais econômico. Em comparação com a computação on-premises, por exemplo, a nuvem elimina as despesas iniciais de hardware e software, pois elas são administradas por provedores de serviços e aplicações na nuvem. Embora a computação em nuvem inclua custos mensais de assinatura e consumo que não se aplicam a um modelo de computação on-premises, muitas empresas acham que a flexibilidade da nuvem e a capacidade de dimensionar recursos com base na demanda facilitam a manutenção dos custos sob controle.

A nuvem realmente vale a pena?

Para determinar se os investimentos em computação em nuvem valem a pena, é preciso levar em conta as necessidades de cada empresa. Muitas organizações descobriram que a computação em nuvem vale o investimento, e as tendências de gastos com a nuvem pública são prova disso. Em geral, os clientes de computação em nuvem citaram a relação custo-benefício, a escalabilidade e os serviços sob demanda como os principais benefícios da nuvem.